É lamentável o que vem sendo notíciado nas ultimas semanas aqui na nossa "cidade calamitosa" em relação aos feitos da nossa (não menos calamitosa) policia militar do estado do Rio de Janeiro.É policial que faz segurança para filho de desembargadora e que mata jovem com tiro a queima roupa pelas costas em uma confusão na saída de boite, é dupla de policiais que alucidamente fuzilam carro com mãe filhos dentro pensando ser bandidos, é PM que se envolve com desaparecimento de jovem engenheira após um acidente de carro altamente suspeito e a ultima (quem me dera se fosse realmente a ultima) foi a que policias militarem ao perceber que um assalto estava acontecendo em um carro iniciaram uma perceguissão e, pasmem, responderam a disparos feitos de dentro do carro que tinha a vitima do assalto em seu interior, resultado ??? a morte de um administrador de 36 anos.
Eu não sou contra esta tática de enfrentamento que vem sendo executada pela policia aqui no RJ, estamos em uma guerra e quem não quer ver isso ou é muito burro ou vive em outro mundo, bandido deve ser tratado como tal, veja o exemplo de Nova York no começo dos anos 90.
No ano de 1990, o número de homicídios em Nova York chegou ao recorde de 2.262. No ano 2000, esses crimes haviam sido reduzidos em mais de 70% e continuaram caindo: em 2005, foram contabilizados 540 assassinatos, a transformação do quadro da violência em Nova York começou em 1991, mas a queda acentuou-se a partir de 1994, na gestão do prefeito Rudy Giuliani, com a implantação da Campanha para a Qualidade de Vida. Sob o comando do comissário de Polícia William Bratton, o programa de segurança batizado de Tolerância Zero teve tanto êxito que, além de obter a aprovação de políticos, da imprensa e da sociedade norte-americana, mereceu elogios de diversos países europeus, asiáticos e latino-americanos. Entre seus entusiastas, estão juristas, criminologistas e sociólogos do mundo inteiro.
O Tolerância Zero baseou-se em dois eixos: o endurecimento da política de Broken Windows (Janelas Quebradas), com repressão a qualquer transgressão à lei - desde atravessar a rua fora das esquinas, jogar lixo na rua, pichação ou mendicância -, e a reorganização e descentralização do Departamento de Polícia. A reestruturação foi ampla: conceitos de gerenciamento de empresas foram incorporados, assim como tecnologias avançadas para armazenamento e troca de informações, reduzindo a burocracia. Paralelamente, iniciou-se uma forte repressão à violência e corrupção policial, com a instituição da Mollen Commission, responsável pela “limpeza” do departamento.
Desenhado pelo estrategista Jack Maple, o sistema de segurança foi baseado em quatro passos: mapeamento informatizado e ampla comunicação dos dados criminais; rápida distribuição das forças policiais; táticas eficazes de combate; e constante acompanhamento e avaliação do desempenho.
Sei que para muitos isto pode soar como um certo "facismo" e tal, realmente é uma solução um tanto quanto traumática para o problema da violência na cidade, mas parem e olhem o que vem acontecendo no Rio de Janeiro e reflitam um pouco, esta guerra não irá terminar com medidas paleativas, é preciso uma mão forte e pesada agindo sobre esta bagunça que se instaurou na cidade.
Para fechar digo que sou abertamente contra a efetivação de policiais abaixo dos 25 anos, existem verdadeiros moleques com armas na mão saindo as ruas com as maiores loucuras na cabeça.
Um comentário:
Realmente é uma situação bastante amendrontadora, mas é preciso pensar, refletir bem sobre o que deve ser feito contra tudo isto que esta ocorrendo no RJ.
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